terça-feira, 22 de novembro de 2011

Era uma vez em Paris...

“Cinderela em Paris” (Funny Face, 1959), poderia ser somente mais um musical da de era de Hollywood. Dirigido por Stanley Donen e coreografado brilhantemente por Fred Astaine e Eugene Lowing, estrelando Audrey Hepburn em seu 4º longo com certeza, um de seus melhores trabalhos, só perdendo para o clássico “Breakfast at Tiffany’s” que foi meu despertar para ir atrás de outras obras da eterna Bonequinha de Luxo.
O filme conta a história de um famoso fotógrafo de moda, Dick Avery (Fred Astaine) que trabalha para a Quality, uma conceituada revista feminina. Dick sempre cumpre as ordens da editora da revista, Maggie Prescott (Kay Thompsom) que está a procura de um “novo rosto” para ser a “garota Quality”. Dick acha o em Jo Stockton (Audrey Hepburn), funcionária de uma biblioteca em Greenwich Village, onde foi realizado um ensaio fotográfico.
A trama apresenta várias referências de moda, como Jo que via o mundo da moda como algo fútil, se apaixona por esse universo sem abandonar seu lado intelectual voltado para os livros, o que me faz apreciar ainda mais o clássico.
Ao longo da história, Jo é convidada para ir a Paris fotografar usando roupas do estilista francês Paul Duval, como o símbolo da Quality.
A trama se passa também na casa do estilista, que na verdade é a famosa Maison Givenchy, responsável pelo guarda-roupa de Audrey no filme.
O musical que possui quatro indicações ao Oscar, incluindo o melhor figurino, melhor roteiro original, e o Palma de Ouro no festival internacional de Cannes, com certeza não foi um filme passageiro, irá permanecer na mente dos amantes de moda, romance ou daqueles que são fãs assumidos da Audrey. Impossível não amar uma obra tão bem produzida que possui de “brinde” todo o glamour da cidade luz.
De volta ao presente fica claro de que o filme é realmente um clássico, pois após 52 anos desde sua estreia, o filme ainda encanta por toda beleza e graciosidade de Hepburn.
Isso só revela minha paixão pela atriz e pelo mundo da moda, pois ao mesmo tempo em que segue as últimas tendências vindas dos desfiles da estação, até hoje mantém Audrey como ícone de estilo usando suas referências, por exemplo, o pretinho básico, presente no guarda-roupa de praticamente todas as mulheres. Inicialmente uma criação de Coco Chanel, foi popularizado após Audrey usar em um de seus filmes. Isto promove uma forte ligação entre o universo da moda, arte e passando para o mundo real. 

Ana Vitoria




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